domingo, 3 de agosto de 2008

Comparadas, Honda CB 600F Hornet e Honda CBR 600RR mostram que são 'primas' distantes




Elas compartilharem o mesmo motor de quatro cilindros em linha de exatos 599 cm³ de capacidade. Em ambas, as suspensões são invertidas na dianteira e monoamortecidas na traseira. Rodas e pneus são exatamente iguais nas duas -- aro 17 em liga-leve calçadas com pneus 120/70 na frente e 180/55, atrás. O que faz, então, a Honda CBR 600RR custar muito mais que a Honda CB 600F Hornet? A resposta está no projeto de cada uma das motos.

Não é apenas o visual esportivo e a carenagem da CBR 600 que justifica a diferença de R$ 10.000 entre os dois modelos. O que diferencia os dois modelos Honda de 600cc é a tecnologia envolvida em cada um deles.Além da óbvia diferença de estilo -- naked e superesportiva -- e da constatação de que a CB 600F Hornet é mais versátil e confortável que a CBR 600RR, uma análise técnica de cada um dos modelos mostra o que faz destas motos "primas" distantes.

Os dois propulsores têm a mesma capacidade cúbica e originam-se do mesmo projeto. Têm o mesmo diâmetro e curso e a mesma capacidade (599 cm³), além da mesma estrutura -- quatro cilindros em linha com duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC). Porém internamente há muitas diferenças que fazem a Hornet produzir "apenas" 102 cv a 12.000 rpm, enquanto a CBR oferece 120 cv a 13.500 rpm.

A começar pelos materiais utilizados na fabricação. Enquanto os pistões da CBR são feitos em alumínio forjado, os da Hornet são feitos em alumínio injetado. Isso porque na CBR, o motor gira mais que na Hornet e, portanto, os pistões sofrem maior esforço.A tampa de válvulas da CBR é feita em magnésio, já na Hornet é feita em alumínio. Materiais que começam a explicar a diferença de preço.



Mas os 18 cv a mais da CBR 600RR não vêm só dos materiais utilizados. Os sistemas de alimentação e exaustão das duas motos são completamente diferentes. Enquanto na Hornet apenas uma mola controla a abertura das válvulas, na CBR são duas. Apesar de terem o mesmo ângulo de abertura das válvulas, os dutos de admissão têm ângulos diferentes. "O motor da CBR 600 também é mais inclinado à frente. Isso faz com que a mistura despenque para dentro da câmara de combustão", simplifica Alfredo.Outro item importante para a maior potência no modelo superesportivo é o sistema de alimentação. Apesar de ambas serem equipadas com injeção eletrônica, a CBR 600RR traz o sistema de dois bicos injetores por cilindro, enquanto a Hornet tem apenas um. Isso sem falar na indução direta de ar, uma espécie de turbo natural que em altas velocidades injeta ar com mais velocidade para dentro do motor. O sistema pode ser notado pela grande abertura central na carenagem da CBR 600.
Na prática, nota-se que o motor da Hornet funciona mais "redondo" em baixas rotações e em uso urbano, mas também oferece emoção se o piloto girar o acelerador. Já na CBR 600RR, o propulsor parece ter fôlego infinito em altas rotações, empurrando sem parar até os 13.500 rpm.


As suspensões que podem parecer semelhantes aos leigos guardam também importantes diferenças. Apesar da mesma especificação, o garfo telescópico dianteiro da Hornet já vem com um acerto para o uso em ruas e estradas, em sintonia com seu chassi. Já na CBR 600RR, há múltiplas regulagens, desde a pré-carga da mola até a velocidade de compressão e retorno. "Como cada piloto tem sua tocada, na CBR pode-se regular a suspensão ao seu gosto. Já na Hornet o acerto é padrão de fábrica", diz Guedes.Na suspensão traseira, mais diferenças. Enquanto o único conjunto mola-amortecedor da Hornet está fixado na balança, no sistema Unit Pro-Link da CBR 600, o amortecedor está embutido na balança traseira -- tecnologia já usada nas motos de competição da Honda, como a RC 212V do Mundial de MotoGP. Tudo para manter a roda no chão nas saídas de curva e acelerações.Ao rodar com as duas, nota-se a maior rigidez da CBR. A moto fica mais "dura" para circular na cidade, porém mais estável em uso extremo, como frenagens bruscas para fazer uma curva. Já a Hornet sente-se em casa ao passar em corredores e enfrentar algumas (pequenas, é verdade) imperfeições no asfalto.Sem falar na posição de pilotagem, que também influencia no conforto do motociclista. Na CBR, o piloto fica deitado sobre o tanque, já na Hornet a postura é mais ereta. Mas aí é uma questão de estilo e gosto de cada um. Além do bolso, é claro. Já que a Hornet tem preço sugerido de R$ 30.837 (R$ 33.137, na versão com ABS), enquanto a CBR 600RR, R$ 42.200. Uma diferença e tanto que vai além do estilo.
fonte: UOL

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Hornet 600 F com ABS



A nova CB 600F Hornet pode ser equipada com ABS (Antilock Brake System) e CBS (Combined Brake System), opcional incorporado a linha de produção desde maio. Na ponta do lápis, a Hornet com Combined ABS fica R$ 2,3 mil mais cara que a versão standard. O modelo naked top de linha tem preço sugerido de R$ 33.137 (estado de São Paulo, sem frete, óleo e seguro).
Além do preço mais salgado do que a versão standard, a Hornet com Combined ABS é quatro quilos mais pesada – 177 kg contra 173 kg – e traz pinças de freio de três pistões na dianteira – na convencional são pinças de dois pistões. Os discos continuam sendo dois de 296 mm de diâmetro na frente e somente um de 240 mm com pinça simples atrás.
A mudança nas pinças dianteiras foi feita em função do sistema de freios combinados, que liga o pedal de freio traseiro ao pistão central da pinça de freio do disco direito. Resumindo: o sistema CBS (Combined Brake System) aciona uma das pinças do freio dianteiro quando o motociclista pisa firmemente no freio traseiro. Mas o interessante é que essa última versão do CBS não aciona o freio dianteiro em qualquer “pisada” no pedal.
Uma válvula de retardo (delay valve) posicionada entre o cilindro mestre traseiro e a pinça de freio dianteira é a responsável por garantir o funcionamento desse sistema somente em situações de emergência. Se ao pilotar, o piloto pisar suavemente no freio traseiro vai resultar em pouca ou quase nenhuma ação sobre a pastilha dianteira direita. Dispositivo muito útil em manobras em baixa velocidade ou na entrada de curvas.
O sistema antitravamento dos freios é o primeiro a equipar uma naked de média cilindrada. Compacto e leve minimiza as chances dos pneus derraparem em superfícies escorregadias.
Uma Unidade de Controle Eletrônico (ECU) regula um modelador motorizado que controla tanto o freio dianteiro como o traseiro. A ECU também monitora constantemente sensores de velocidade acoplados ao centro das duas rodas.
Ao menor sinal de derrapagem que é detectada por meio da velocidade de rotação das rodas dianteira e traseira faz com que a ECU ative o modulador para que ele controle a pressão sobre os freios em um ciclo de soltar-frear-soltar. Isso até que a velocidade de rotação das duas rodas volte a índices normais.
Isso acontece muito rápido a ponto de ser difícil notar a atuação do ABS. Apesar de já ter pilotado outras motos com ABS, confesso que no caso da Hornet foi realmente imperceptível o funcionamento do sistema. Tive que pisar com muita vontade no pedal de freio traseiro quando rodava em um piso escorregadio até que pudesse sentir o pedal fazer o “tuc-tuc” característico do ABS aliviando a pressão do freio.
Realmente o sistema Combined ABS contribui para uma frenagem mais segura e progressiva em diversas situações. Levando-se em conta o preço sugerido das duas versões, vale a pena pagar cerca de 7% a mais por um sistema que pode tirar o motociclista de situações complicadas.

sábado, 7 de junho de 2008


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Painel da nova Hornet 600





Hornet com escape MIVV


Esta é a Hornet 1000





Hornet 1000 !!


CB 600 Hornet 2008



A mais nova versão do modelo foi concebida especialmente para atender aos anseios de um consumidor exigente que está em busca de desempenho, segurança e facilidade na pilotagem, além de um visual exclusivo. As novidades vão desde o pacote tecnológico ao novo design, passando por um motor mais compacto e potente. Em outras palavras, é diferente de tudo o que já foi visto nessa motocicleta que é um marco para o estilo “naked” (sem carenagem) no Brasil.
A performance dinâmica é garantida pela nova ciclística, inspirada nas esportivas que disputam o Mundial de Motovelocidade. O modelo foi projetado com base no conceito de centralização de massas. Assim, há uma concentração do peso próximo do centro de gravidade da moto associada à redução de massa nas extremidades. O resultado é um comportamento ágil e preciso, tornando a pilotagem mais esportiva, bem como estabilidade em traçados sinuosos e respostas imediatas ao comando do piloto. A nova Hornet é também muito mais leve. Seu peso total foi reduzido em 8kg se comparado com a versão anterior. Agora, ela está com 173 kg a seco. Para chegar a esse resultado, os tubos de aço do chassi foram substituídos por uma estrutura de alumínio mais compacta e rígida, proporcionando maneabilidade. Além disso, o motor atual é 8% mais leve.A tecnologia Honda é vista no potente motor DOHC (Double Over Head Camshaft), que agora gera potência máxima de 102 cv – ante 96,5 cv da versão anterior. O modelo recebe, ainda, o sistema de injeção eletrônica de combustível PGM-FI (Programmed Fuel Injection) e será o primeiro da marca fabricado em Manaus (AM) a incorporar esse equipamento, que entre os benefícios, é responsável pela baixa emissão de poluentes na atmosfera.Para os que procuram uma moto equilibrada, a segurança não ficou de fora e o público tem a sua disposição a mais evoluída geração de freios ABS (Anti Lock Brake System) com CBS (Combined Brake System) como versão opcional.
A parte frontal do tanque é mais larga para proporcionar boa autonomia durante a viagem, devido a sua maior capacidade. Agora, ele está com 19 litros, sendo 3,5 litros de reserva. Já a superfície traseira é menor para propiciar melhor encaixe das pernas do piloto.
O painel de instrumentos é novo e está ainda mais moderno e completo. Em harmonia com o design, recebeu um exclusivo display digital multifunção com um conta-giros eletrônico com mostrador analógico em destaque no centro. É possível fazer a leitura do hodômetro total e parciais, indicador da velocidade, nível de combustível, horas, temperatura do líquido de arrefecimento e luzes indicadoras de direção, neutro, farol alto, injeção eletrônica, pressão do óleo, H.I.S.S. (Honda Ignition Security System) e ABS/CBS na versão com este sistema.
Uma das características mais marcantes da CB 600F Hornet é o novo posicionamento do escapamento, que privilegia a centralização das massas, além de contribuir para o balanceamento dinâmico e diminuição do centro de gravidade do conjunto. Seguindo uma tendência Honda derivada da Moto GP, o componente é curto, encorpado e adota uma ponteira diferenciada em forma triangular. Na prática, resulta em respostas mais rápidas, precisas e garante estabilidade nas curvas e trajetos sinuosos. Sua configuração é do tipo 4X2X1, todo em aço inox e possui sensor de oxigênio e sistema de catalisadores internos. Sua iluminação também está em evidência, proporcionando ótima visibilidade. O novo conjunto óptico é composto por farol com dois blocos ópticos com refletores multifocais sobrepostos e lente de policarbonato. As lâmpadas são independentes de 55W (baixo/alto). Compondo essa nova estrutura, a lanterna traseira conta com a avançada tecnologia LED (Light Emitter Diode). Num formato fino e integrado ao conjunto da rabeta, o sistema apresenta perfeita distribuição do brilho da luz emitida, resultando em perfeita sinalização e visualização em diferentes situações tais como neblina, direção noturna e durante o dia. O grande benefício para o usuário é a segurança durante a pilotagem. O baixo consumo de energia também é outra vantagem dessa iluminação.Suas dimensões também foram alteradas e colaboram com a maior agilidade da motocicleta. A relação entre comprimento x largura x altura é 2.085 mm x 760 mm x 1.090 mm. Além disso, a distância entre eixos aumentou em 15 mm e ficou com 1.435 mm. O assento está mais alto com 804 mm e a distância do solo diminuiu 6 mm, hoje com 135 mm.
Toda a potência e a força da nova CB 600F Hornet está no motor de 4 cilindros em linha, alimentado por injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection), DOHC (Double Over Head Camshaft), 599,3 cm3, 16 válvulas e arrefecido à líquido. A grande evolução é a redução de 8% do peso total quando comparado com a versão anterior, melhorando ainda mais o rendimento e o funcionamento da motocicleta.O motor gera potência máxima de 102 cv a 12.000 rpm e torque de 6,5 kgf.m a 10.500 rpm. Com isso, o modelo é ideal tanto para o uso urbano como nas estradas. Qualidades que atraem os amantes do estilo naked.A nova Hornet traz um dos mais avançados sistemas de injeção de combustível desenvolvido pela Honda: o PGM-FI. O recurso assegura um consumo menor, além de menor minimizar a emissão de gases poluentes, devido ao conjunto com o sensor de oxigênio e catalisadores. Dessa maneira, a CB 600F Hornet está em conformidade com a norma Européia Euro3, similar ao PROMOT (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), previsto para entrar em vigor no País em 2009. O mecanismo é responsável, ainda, por dar respostas rápidas e lineares ao comando do acelerador, bem como em baixas e médias rotações.O modelo apresenta uma excepcional relação peso x potência: 1,69 kg para cada 1 cv do motor , comprovando sua vocação esportiva. Colabora ainda para a alta performance a transmissão de seis velocidades, de acionamento suave.

CB 600 Hornet 2008



Ficou demais, essa cor ainda não vi nas ruas, mas é show!!
Para garantir o máximo de controle e estabilidade à motocicleta, o chassi da CB 600F Hornet é do tipo Diamond Frame. Contudo, a grande revolução tecnológica fica por conta da substituição dos tubos de aço por estrutura mais leve e rígida em alumínio fundido. Os três elementos que compõem o chassi – coluna de direção, trave principal e secção de apoio da balança – são soldados entre si formando uma estrutura mais compacta do que a anterior. Além do menor peso, a mudança garante resistência e rigidez ao conjunto, resultando em maneabilidade e pilotagem mais precisa nas curvas.Transmitindo segurança e eficiência, o conjunto de suspensões recebeu as mais altas tecnologias Honda. O resultado é uma pilotagem precisa tanto em altas velocidades quanto no uso urbano. A parte dianteira é do tipo telescopia invertida (Upside Down). Com 41 mm de diâmetro e 120 mm de curso, a unidade garante extremo conforto durante a pilotagem e maior estabilidade por manter os pneus mais firmes e em contato com o solo.Já a suspensão traseira é monoamortecida e proporciona respostas progressivas e conforto para o piloto e garupa. Aliada ao chassi na busca por excelente desempenho, a balança em alumínio ganhou 39,1 mm de comprimento e favorece a transmissão de potência ao solo. Com isso, ganha-se em tração e deixa o modelo mais dinâmico. A segurança é outro ponto importante. Para assegurar eficiência nas frenagens, a Honda disponibiliza para o seu público duas opções: Standard e ABS (Anti Lock Brake System) com CBS (Combined Brake System) Opcional. A Hornet 2008 passa a ser comercializada a partir de abril, utilizando freio dianteiro a disco duplo flutuantes, com cáliper de pistão duplo e diâmetro de 296 mm. Já o traseiro dispõe de um único disco simples de 240 mm e é acionado por cáliper de pistão simples, possibilitando uma ótima frenagem e reação imediata, sem esforço para o piloto.Já a versão com o avançado sistema ABS/CBS (opcional), que agregará a linha em maio de 2008, será o primeiro a equipar uma motocicleta nacional. A unidade permite que um usuário comum possa frear com total segurança em qualquer situação. Enquanto o ABS minimiza a possibilidade de travamento e, conseqüentemente, o deslizamento dos pneus em superfícies escorregadias, o CBS tem a capacidade de modular simultaneamente a frenagem das rodas dianteira e traseira, com o acionamento do pedal de freio. A CB 600F Hornet é equipada com pneus largos e de perfil baixo, além de garantir estabilidade, tração e aderência. As rodas de alumínio de 5 raios possuem desenho exclusivo aro- 17’’, pneu dianteiro é do tipo 120/70 –ZR17 e o traseiro com configuração 180/55 – ZR 17. Além disso, a motocicleta conta com o H.I.S.S. (Honda Ignition Security System), um sistema imobilizador de proteção contra furto. A tecnologia é considerada um diferencial Honda e proporciona maior segurança ao estacionar o veículo em locais públicos.Somente a chave original tem capacidade para acionar o motor, devido à identificação por chip eletrônico. Com isso, o piloto fica protegido contra tentativa de furtos com chaves não originais.
Sei que é muito blá blá blá, mas esta máquina merece ser conhecida por inteiro e pilotada é claro.

A preta também é show, com farol xenon então ...!!



Hornet laranja !


Origem da Honda Hornet


Um dos maiores sucessos da Honda, as CB 600 Hornet e CB 600 Hornet-S, têm tido um dos papéis principais, sendo das máquinas mais vendidas da sua categoria em solo europeu, graças ao estilo, potência, prestações generosas, equipamento e qualidade que em si concentram. O origem das naked desportivas remonta ao Japão e à Honda Hornet 250 que em 1996 surgiu apenas para consumo interno - Hornet Tuning. Pneus largos - então tão largos como os de uma moto CBR 900 RR - motor com génio desportivo e um corpo simples e esbelto fizeram da Hornet um sucesso e uma base para o nascimento da Hornet 600 em 1998, esta exclusivamente destinada ao mercado europeu. Usando o mesmo conceito de moto compacta, de baixo peso e desenho exclusivo mas com um motor com mais cilindrada.